Cumulunimbus vem da união de palavras latinas, como cumulus (amontoado) e nimbus (chuva). São nuvens de grande desenvolvimento vertical, podendo chegar a 12 km; característica de mal tempo e tempestades e possuem fundamental papel na circulação global, tanto da troposfera quanto da baixa estratosfera pois são meios eficientes no transporte de vapor, temperatura potencial, umidade e outros. De tal forma geram balanços radioativos na troposfera e também influenciam a qualidade do ar e da precipitação.
As CB's costumam se formar em tardes quentes sobre o continente, na ITCZ e na parte frontal de sistemas frontais frios de alta intensidade. Possuem em seu conteúdo cristais de gelo e partículas d'água e causam alterações de pressão sob o campo e rajadas violentas de vento.
A formação desta começa com o desprendimento de uma parcela de ar aquecida pela radiação solar ou por algum tipo de mecanismo que a force a se elevar, como bloqueio por cadeias montanhosas, zonas frontais, frentes de brisa, mudança da rugosidade da superfície (mar-continente etc). O vapor de água presente na parcela de ar úmido ao subir e atingir o seu ponto de saturação ou a sua temperatura de ponto de orvalho, no nível de condensação por levantamento, se condensa, liberando na parcela o calor latente de condensação, de forma que a parcela fica mais aquecida, acelera na vertical e desenvolve a torre de nuvem que se for muito ativa leva a formação do Cumulonimbus. Enquanto o ar no interior desta nuvem é mais quente do que o ar na vizinhança, a nuvem continua a crescer.
Estágio Cúmulus
Caracterizada pelas correntes ascendentes de ar quente e intensificadas pela liberação de calor latente, resultante da condensação das partículas de ar.
Estágio de Maturidade
Pode haver formação de granizo de 10 cm ou mais, de forma a ocorrer precipitação destes e de partículas de água na parte inferior da nuvem.
A criação da corrente de ar descendente é ajudada pelo influxo do ar frio e seco rodeando a nuvem, um processo chamado entranhamento.Este processo intensifica a corrente de ar descendente, porque o ar acumulado é frio e seco e sendo assim, mais pesado. Até o encontro com a superfície, as correntes descendentes se espalham horizontalmente onde podem erguer o ar quente e úmido e assim realimentar o sistema.
A parte superior da nuvem torna-se achatada assim que atinge a tropopausa, congelando e espalhando-se com os ventos fortes em altitude, formando a "bigorna".
Estágio de Dissipação
No estágio de dissipação o ar erguido pelas correntes descendentes não entra mais na corrente ascendente, deixando de alimentar o sistema, dissipando o cumulonimbus. Este é o começo do estágio de dissipação, que é caracterizado por correntes descendentes. As correntes ascendentes enfraquecem, mas podem continuar principalmente na metade superior da nuvem
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