Pequena Introdução
O estudo da aerodinâmica é definido como sendo uma vertente da física e significa, do grego, aer (ar) e dina (força). Para que exista a força que move as grandes aeronaves, chamada de resultante aerodinâmica (RA), é necessário que se tenha um movimento relativo entre aeronave e ar, sem ela não existe sustentação nem arrasto.
Tal movimento relativo, no estudo da aerodinâmica, é conhecido como vento relativo e esse sempre sopra na mesma direção e sentido oposto ao movimento da aeronave.
Concluindo então, a força resultante devido ao movimento relativo da aeronave no ar (vento relativo) é conhecida como Resultante Aerodinâmica; essa força pode ser decomposta em dois vetores: Sustentação e Arrasto.
Para efeito de curiosidade:
Quando uma criança começa a brincar de pipa ela está sempre tentando resolver problemas aerodinâmicos, pois para que a pipa voe basta haver vento. Em dias com ventos razoáveis a crinça apenas solta a linha e a pipa sobe, já em dias de vento calmo a criança corre para que seja produzido um vento relativo na pipa e gere assim a sustentação.
Arrasto
Componente paralela ao vento relativo, no sentido oposto ao deslocamento. É a principal inimiga do voo e existem muitas formas de tentar diminuir o arrasto, tais como: alongamento da asa, carenagens no trem de pouso, rebites aerodinâmicos, etc.
Para vencer o arrasto tem-se a força de tração gerada pelo grupo motopropulsor. Quanto menor o arrasto, menor a necessidade de potência, maior a sustentabilidade e consumo.
D=1/2pV²SCl
Sustentação
A sustentação é gerada devido a diferença de velocidade dos fluxos no extradorso (parte superior do perfil) e do intradorso (parte inferior do perfil). Essa maior velocidade no extradorso produz menor pressão, segundo a Teoria de Bernoulli, de forma que apareça uma força para cima, conhecida como sustentação. Tal força vem a superar a força peso para que existe a prática do voo.
L=1/2pV²SCl
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